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terça-feira, 23 de abril de 2013

FLAVIUS JOSEPHUS






Flavius Josephus (37 d.C. – 103 d.C.) — era um fariseu que nasceu em Jerusalém, vivia em Roma e escreveu “História dos judeus” (79 d.C.) e “Antiguidades dos judeus” (93 d.C.).

Nos dias atuais podemos comparar Flavius Josephus, a um soldado de nacionalidade Iraquiana, chamado Said, que com alguns outros iraquianos, foi cercado pelos soldados do exército americano, tendo Said arquitetado um plano, onde ele, apenas saiu vivo.

Capturado pelo exército estadunidense, foi levado prisioneiro para os Estados Unidos, fazendo de pronto, amizade com a CIA, recebendo do governo inimigo do seu povo a nacionalidade americana e uma pensão em dólar para o seu sustento.

Trocou de nome e goza de privilégios na Casa Branca, junto ao presidente, sua teologia é: Alah abandonou os iraquianos e agora está com os americanos. (traição teológica).

Nos fóruns onde se debatem o Cristianismo e consequentemente a real existência de Jesus (Esse de quem se fala no Novo Testamento), o primeiro historiador antigo a ser citado é o Flavius Josephus.

O fundamento principal da fama duradoura de Josephus como historiador é o respeito excepcional em que suas obras eram tidas pela Igreja, desde os tempos mais remotos. Este fato devia-se a que ele tinha sido quase contemporâneo de Jesus e dos Apóstolos, na Judéia.

Seus relatos (assim consideram muitos modernos eruditos, tanto cristãos quanto judeus) foram textualmente alterados, nos primórdios da era cristã, por ultra-zelosos propagandistas da igreja, a fim de obter corroboração histórica para a missão de Jesus, como o Cristo ou Messias, uma vez que não havia outro testemunho histórico contemporâneo e externo que o comprovasse.

Sobre os livros de Josephus, é certo que o pequeno trecho tratando de Jesus é falso. Não só pela estranheza do trecho, como já foi comentado, mas também por detalhes lingüísticos e de oratória (o texto, altamente apologético, simplesmente não encaixa com o resto do livro).

Assume-se já há algum tempo, que o tal trecho foi uma piedosa inclusão medieval no texto original, bastante difundido. Aliás, prática comum, que certamente deve ter afetado também os evangelhos - dificilmente os de Nicéia são integralmente os mesmos de hoje.

 Flavius Josephus é considerado um dos melhores historiadores antigo. Suas obras sobre o povo judeu são uma preciosidade histórica da vida helênica no primeiro século. Josefo, que nasceu no ano 37 e que escreveu até o ano 93 sobre o cristianismo, sobre o judaísmo, sobre os messias e os cristos do período, nada disse em seus textos originais sobre Jesus Cristo.

Nos manuscritos do Mar Morto, uma das maiores descobertas arqueológicas da história, não há nenhuma referência a Jesus.

A mais antiga citação de Jesus está num fragmento de papiro, descoberto no Egito. Teria sido escrito um século depois da crucificação.

Apologistas cristãos (defensores da fé) consideram o testemunho de Josephus sobre Jesus a única evidência garantida da historicidade de Jesus. O testemunho citado se encontra em “Antiguidades dos judeus”.

Ao contrário dos apologistas, entretanto, muitos estudiosos, inclusive os autores da Encyclopedia Britannica, consideram o trecho “uma inserção posterior feita por copistas cristãos”. Ele diz que:

“Naquele tempo, nasceu Jesus, homem sábio, se é que se pode chamar homem, realizando coisas admiráveis e ensinando a todos os que quisessem inspirar-se na verdade. Não foi só seguido por muitos hebreus, como por alguns gregos, Era o Cristo. Sendo acusado por nossos chefes, do nosso país ante Pilatos, este o fez sacrificar. Seus seguidores não o abandonaram nem mesmo após sua morte. Vivo e ressuscitado, reapareceu ao terceiro dia após sua morte, como o haviam predito os santos profetas, quando realiza outras mil coisas milagrosas. A sociedade cristã que ainda hoje subsiste, tomou dele o nome que usa.”

Por que este trecho é considerado uma inserção posterior?

1.    Josephus era um fariseu. Só um cristão diria que Jesus era o Cristo. Josephus teria tido que renunciar as suas crenças para dizer isto, e Josephus morreu ainda um fariseu.


2. Josephus costumava escrever capítulos e mais capítulos sobre gente insignificante e eventos obscuros. Como é possível que ele tenha despachado Jesus, uma pessoa tão importante, com apenas algumas frases?


3. Os parágrafos antes e depois deste trecho descrevem como os romanos reprimiram violentamente as sucessivas rebeliões judaicas. O parágrafo anterior começa com “por aquela época, mais uma triste calamidade desorientou os judeus”. Será que “triste calamidade” se refere vinda do “realizador de mil coisas milagrosas” ou aos romanos matando judeus? Esta suposta referência a Jesus não tem nada a ver com o parágrafo anterior. Parece mais uma inclusão posterior, fora de contexto.


4. Finalmente, e o que é ainda mais convincente, se Josephus realmente tivesse feito esta referência a Jesus, os Pais da Igreja pelos 200 anos seguintes certamente o teriam usado para se defender das acusações de que Jesus seria apenas mais um mito. Contudo, Justino, Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes nunca citam este trecho. Sabemos que Orígenes leu Josephus porque ele deixou textos criticando Josephus por este atribuir a destruição de Jerusalém a morte de Tiago. Aliás, Orígenes declara expressamente que Josephus, que falava de João Batista, nunca reconheceu Jesus como o Messias (”Contra Celsum”, I, 47).

Não somente a referência de Josephus a Jesus parece fraudulenta como outras menções a fatos históricos em seus livros contradizem e omitem histórias do Novo Testamento:

Flavius Josephus menciona um eclipse lunar que ocorreu pouco antes da morte de Herodes. (Esse eclipse tem sido identificado pela maioria dos historiadores como sendo o ocorrido em 13 de março do ano 4 antes de nossa era.) O nascimento de Jesus teria ocorrido no final do reinado de Herodes.

Fenômenos astronômicos ligados a acontecimentos históricos são excelentes para precisar datas, mas Josephus nada falou do nascimento de Jesus ou o massacre dos inocentes promovido a mando de Herodes.


1.   A Bíblia diz que João Batista foi morto por volta de 30 d.C., no início da vida pública de Jesus. Josephus, contudo, diz que Herodes matou João durante sua guerra contra o rei Aertus da Arábia, em 34 – 37 d.C.  Josephus cita 23 vezes o nome de Salomé em "Antiguidade dos Judeus", apenas no Livro XVI e nenhuma vez cita o nome de Jesus em todo sua obra.

2. Josephus não menciona a celebração de Pentecostes em Jerusalém, quando, supostamente: judeus devotos de todas as nações se reuniram e receberam o Espírito Santo, sendo capazes de entender os apóstolos cada qual em sua própria língua; Pedro, um pescador judeu, se torna o líder da nova igreja; um colega fariseu de Josephus, Saulo de Tarso, se torna o apóstolo Paulo; a nova igreja passa por um crescimento explosivo na Palestina, Alexandria, Grécia e Roma, onde morava Josephus.

O suposto martírio de Pedro e Paulo em Roma, por volta de 60 d.C., não é mencionado por Josephus.

Os apologistas cristãos, que depositam tanta confiança na veracidade do testemunho de Josephus sobre Jesus, parecem não se importar com suas omissões posteriores.

A Encyclopedia Britannica afirma que os cristãos distorceram os fatos ao enxertar o trecho sobre Jesus. Isto é verdade?

Eusébio (265-339 d.C.), reconhecido como o “Pai da história da Igreja” e nomeado supervisor da doutrina pelo imperador Constantino, escreve em seu “Preparação do evangelho”, ainda hoje publicado por editoras cristãs como a Baker House, que “ as vezes é necessário mentir para beneficiar aqueles que requerem tal tratamento”.

Eusébio, um dos cristãos que mais influenciou a história da Igreja, aprovou a fraude como meio de promover o cristianismo! A probabilidade de o cristianismo de Constantino ser uma fraude está diretamente relacionada desesperada necessidade de encontrar evidências a favor da historicidade de Jesus. Sem o suposto testemunho de Josephus, não resta nehuma evidência confiável de origem não cristã.

Parece-me que os cristãos nunca leram nada a respeito desse cidadão de origem judaica que recebeu além da cidadania romana, uma gorda mesada do Império Romano.

O LIVRO DE FLAVIUS JOSEPHUS
                        ANTIGUIDADE DOS JUDEUS

O conto de Jesus incorporou elementos dos contos de outros deuses registrados nesta área difundida, tal como muitos dos seguintes salvadores do mundo e "filhos de Deus," a maioria ou todos de quem precedem o mito cristão, e um número que foi crucificado ou executado:


  • Adad da Assíria
  • Adonis, Apolo, Héracles ("Hércules"), e Zeus da Grécia
  • Alcides de Thebes
  • Attis de Phrygia
  • Baal da Fenícia
  • Bali do Afeganistão
  • Beddru do Japão
  • Buda da Índia
  • Crite de Chaldea
  • Deva Tat do Sião
  • Hesus dos Druidas
  • Horus, Osiris, e Serapis de Egipto, cuja a aparência com o barba e o cabelo longo foi adotada para o caráter de Cristo
  • Indra do Tibet
  • Jao do Nepal
  • Krishna da Índia
  • Mikado do Sintoos
  • Mithra e Zaratustra/Zoroastro da Pérsia
  • Odin da Escandinávia
  • Prometheus do Cáucaso
  • Quetzalcoatl do México
  • Salivahana de Bermuda
  • Tammuz da Síria (que era, em um movimento típico na fabricação dos mitos, mudada mais tarde no discípulo Tomé16)
  • Thor dos Gauls
  • Monarca universal do Sibyls
  • Wittoba dos Bilingonese
  • Xamolxis de Thrace
  • Zoar dos Bonzes 



Aliás, fora os evangelhos, não há como apontar nenhuma clara referência a fantástica vida pública de Jesus em qualquer outro escrito cristão do século I.


VEREDICTO BI-MILENAR

   * Veredicto através dos 20 séculos desta Era Comum :
   Estes escritores, que viveram ao tempo da suposta "vida de Jesus" deixaram uma livraria extensa, Judaica e Pagã literatura, nas quais não há uma única menção de "Jesus" ou dos seus "apóstolos" e "discípulos".

   Eles são :

Arrian 
Plutarco
Apollonius

Hermógenes

Appian (Apião)

Damis

Aulus Gellius

Apião da Alexandria

Philo Judaeus

Petronius

Juvenal

Quintilian
Silius Italicus
Phlegon
Pausanias
Dio Chrysostom
Favorinus
Seneca
Dion Pruseus
Martial
Lucanus
Statius
Phaedrus
Florus Lucius
Columella
Lysias
Theon de Myrna
Plinio o Velho
Paterculus
Persius
Justus de Tiberius
Epictetus
Ptolemi
Valerius Maximus
Quintius Curtis
Valerius Flaccus
Pompius Mela

Duas opções:

a- Acreditar que coisas alheias à realidade realmente aconteceram;

b- Reconhecer que são meras construções literárias, tão comuns por toda a história e por todo o mundo.

Qual é a sensata? Segue uma lista, incompleta, de reconhecidos estudiosos cristãos que ficaram com a segunda:

Marcus Borg
Gunther Bornkamm
Gerald Boldock Bostock
Rudolf Bultmann
John Dominic Crossan
Maurice Goguel
Hans Grass
Charles Guignebert
Uta Ranke-Heinemann
Herman Hendrickx
Roy Hoover
Helmut Koester
Hans Kung
Alfred Loisy
Willi Marxsen
Norman Perrin
Marianne Sawicki
John Shelby Spong
John T. Theodore






É QUESTÃO DE LÓGICA:

Qual é a maior propagadora de Jesus:  A Igreja.

A Igreja é uma instituição confiável que nunca fez nada que prejudicou a humanidade ? Não

A Igreja Mente ? Mente! (A Igreja mente é corrupta, cruel e sem piedade. (Leonardo Boff) – Revista Caros Amigos Setembro de 1998.

Temos provas históricas ou arqueológicas sobre Jesus ? Não.

Como provar que a história de Jesus é verdadeira ? Não há como.

O que difere o mito de Jesus do mito do Papai Noel ? nada!

Bom...há uma diferença .. o Papai Noel não condena ao sofrimento quem desacredita dele.


SABER MAIS


Este vídeo do teólogo Rafael M.E., ele procurou deixar em evidência os pontos que considera como essenciais para análise desse tema.